Nos últimos dez anos, as plataformas aéreas (PTAs) vêm sendo cada vez mais utilizadas em diversas atividades, especialmente na construção civil e também em obras industriais, como sistemas de combate a incêndios e instalações elétricas, por exemplo. Trata-se de uma solução simples e econômica nas obras. No entanto, a grande variedade de modelos disponível no mercado brasileiro com diferentes alcances, acessórios e dispositivos dificulta a seleção da máquina adequada para a realização de uma determinada tarefa, o que pode resultar em acidentes.

De acordo com o engenheiro de segurança do trabalho, Roland Colombari, diretor técnico da RR Qualifica, a plataforma aérea é um dos meios de acesso à altura mais seguros do mundo. Mas, ele alerta que é preciso levar em conta critérios importantes no momento da escolha do modelo do equipamento, como a altura de trabalho, o alcance horizontal da máquina diante de obstáculos, presença de gases no ambiente e condições do terreno.

Colombari lembra ainda outro fator fundamental para o uso seguro e eficiente do equipamento: a capacitação do operador. ” Se ele não conhece os riscos associados à  operação da plataforma e ao local de trabalho, certamente será um forte candidato a um acidente grave”, explica o engenheiro.

Embora a NR-18 (anexo 4) e a NR-12 definam boas práticas de uso das PTAs, Colombari lembra que recentemente foi criada uma comissão para discutir a criação de uma nova norma técnica específica para as plataformas áreas.
No Podprevenir desta semana, o engenheiro explica em detalhes os critérios para a seleção da máquina adequada, a importância do treinamento do operador, os riscos de acidentes e a necessidade de uma norma mais técnica para as PTAs. A entrevista está disponível no endereço www.podprevenir.com.br, também na versão mobile.

Segurança na operação de vasos de pressão
Produzido pela Fundacentro, o audiovisual alerta para a prevenção na operação de vasos de pressão utilizados no setor petroquímico e em várias outras atividades, como postos de gasolina e consultórios odontológicos, por exemplo. Os equipamentos servem para armazenar ar comprimido e gases perigosos, tais como amônia, gás sulfídrico, hidrogênio, entre outros, muito vulneráveis a riscos de explosões. O audiovisual está disponível no canal de vídeos do site do Podprevenir.

 

Fonte: Revista Proteção

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