Este artigo partiu da curiosidade em entender a relação que existe entre o trabalho como policial e o estresse a que estão expostos esses profissionais. Atuar nestas instituições ou corporações responsáveis pela segurança pública dos municípios, estados e país é considerada uma atividade de risco à vida, pois lida-se com violência, brutalidade e risco de morte para si e para os outros.

Nas atividades policiais ou relacionadas à segurança pública existem inúmeras situações estressantes que somadas aos problemas individuais que cada indivíduo carrega, podem provocam reações que vão se acumulando com o passar do tempo, podendo ocasionar sequelas físicas e emocionais quando não diagnosticadas. Se forem tomadas medidas para o controle do estresse a tempo pode-se evitar adoecimentos graves de ordem física e mental.

No capítulo III da Constituição Federal de 1988, que trata da Segurança Pública, o artigo 144, a reconhece como dever do Estado por meio dos seguintes órgãos: Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Civil, Polícias Militar e Corpos de Bombeiros Militar, bem como as Guardas Municipais, referidas no parágrafo 8° do mesmo artigo, como sendo destinadas à proteção dos bens, serviços e instalações municipais.

Estudos comprovam que pelas características desta categoria profissional ela está entre as que mais sofre de estresse em decorrência do trabalho, pois tem por obrigação, combater a criminalidade, garantir a manutenção da ordem e da segurança pública e lidar com a população sempre que solicitada. Por isso, seus profissionais estão constantemente expostos ao perigo, risco de agressão a sua integridade física e psicológica.

 

Fonte: Revista Proteção

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