Garrafas pet, cobre, alumínio e plástico são vendidos, em média, por R$ 0,50.
Todo material recolhido pelos catadores é vendido a uma empresa de Guajará.
A venda de materiais recicláveis é fonte de renda de cerca de 130 pessoas em Guajará-Mirim(RO). No aterro sanitário, mais de 40 famílias separam no lixo para vender. Mesmo organizados em cooperativa, os trabalhadores não utilizam proteção durante a separação do lixo e vendem o produto coletado – na maioria garrafas pet, cobre, alumínio e plástico – por uma média de R$ 0,50.
Para a catadora Amélia Ribeiro, de 45 anos, o lixo é fonte de sustento da família. Há 8 anos trabalhando com recicláveis, ela recebe R$ 100 pelo trabalho realizado a cada duas semanas. “Trabalha eu e meu filho aqui [no lixão]. Meu marido junta o material em outro ponto da cidade. Com o dinheiro compro as coisas para dentro de casa. Só não dá para comprar roupas, calçados; essas coisas. Meu marido compra o gás e paga as contas”, afirma a catadora de lixo.
Há pouco mais de quatro meses trabalhando no lixão, Ademir Silva Souza garante o sustento com a venda de material reciclável. “Em média faço R$ 200, se a semana for boa. Não passo bem mais dá para viver. Enquanto não aparecer algo melhor, vou ficar aqui. Já me cortei várias vezes juntando lixo, mas preciso sustentar minha família”, diz.
Todo material recolhido pelos catadores é vendido a uma empresa da cidade. Segundo João Wanderlei Melo, que compra o produto e revende para outros estados, as garrafas pet são vendidas para fábricas de corda e roupas. O plástico segue para indústrias e se transforma em polietileno. “O pet é o ouro dos materiais recicláveis, pois e encontrado em maior número”, afirma o empresário.

Fonte: G 1 – Rondônia

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