A partir de amanhã, 14, serão instaladas 26 estações de controle da qualidade do ar no Rio de Janeiro. O sistema é capaz de reconhecer a presença de partículas ultrafinas de poeira no ar, que podem causar sérios danos à saúde.

Essas micropartículas são geradas pela queima de combustíveis fósseis, expelidos por veículos automotores e pelas indústrias. Elas medem cerca de 0,0025 mm e são responsáveis por 77% da poluição do ar na Região Metropolitana do Rio.

As micropartículas são quatro vezes menores que as partículas inaláveis, o que pode representar riscos ainda maiores ao sistema respiratório. Algumas pesquisas relacionam essas partículas a doenças como infarto e câncer, de acordo com informações do Instituto Estadual do Ambiente, Inea.

O Instituto ainda está estudando onde deverão ser instaladas as estações. O centro do Rio, a Baixada Fluminense, Niterói e outros pontos com grande influência de gases veiculares estão sendo considerados prioritários.

O Parque Estadual da Ilha Grande deve receber uma das estações, que será denominada Estação Branca. O objetivo é comparar e avaliar os índices em uma atmosfera livre das emissões industriais e veiculares.

Na atualidade apenas São Paulo realiza este tipo de monitoramento. São 29 estações automáticas que medem gases e 32 semi-automáticas que detectam partículas suspensas.

Como ainda não existem padrões estaduais ou nacionais, serão utilizados os parâmetros propostos pela US Environmental Protection Agency, dos Estados Unidos, o mesmo usado em São Paulo, para determinar a tolerância de micropartículas.
*Com informações do Inea.

Fonte: Ambientebrasil / Danielle Jordan

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