A falta de fiscalização, aliada ao mal uso dos recurso públicos, é apontada pelo biólogo Mario Moscatelli como um dos principais fatores que impedem a completa despoluição da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.
Engajado na preservação da baía e dos manguezais que a rodeiam, o biólogo afirma que a fiscalização não é feita como deveria.
“O dinheiro é mal usado e há um outro item também importante para esse tipo de resultado, que é a prevaricação, ou seja, quem deveria fiscalizar os maus administradores públicos, ou está fiscalizando mal, ou não está fiscalizando”, denuncia Moscatelli, após avaliar que, depois de 20 anos e US$ 1,2 bilhão gastos, a baía “continua uma grande latrina, uma grande lata de lixo”.
Fonte: Folha de São Paulo