Nove pessoas responderão por crime ambiental. Policiais apreenderam material para fabricar linha ainda mais cortante
Rio – Nove pessoas foram indiciadas na Lei de Crimes ambientais ontem, depois de uma operação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) de combate à fabricação e comercialização do cerol em pipas. Na ação, os policiais ainda encontraram material para confecção da chamada linha chilena, mais cortante e perigosa que o cerol comum.

Os agentes cumpriram mandados de busca no Grande Rio, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Em uma rua de Madureira, a polícia encontrou três depósitos com material para a fabricação da linha chilena, feita com pó de alumínio e quartzo e considerada mais potente que o cerol. Em outro imóvel, havia até uma máquina usada para enrolar linhas.

Presidente da Associação de Pipeiros do Rio de Janeiro, Pedro Ernesto Galvano defendeu o uso da linha chilena. Segundo a polícia, ele vai ser indiciado por crime ambiental. “O País fica com a demagogia de achar que ninguém vai soltar pipa com cerol”, reclamou Ernesto. Um laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) afirma que a linha chilena traz riscos para a saúde.

Além de Pedro, outras oito pessoas foram indiciadas por produzir, armazenar ou vender substâncias tóxicas ou prejudiciais à saúde, conforme determina o Artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais. A pena é de até quatro anos de prisão.

Fonte: O Dia online

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