Doutores diziam que criança não passaria do primeiro ano. Leo já tem cinco anos
Londres – Imagine uma vida contada. Você sofre de uma doença terminal e os médicos contam que sua vida não durará muito tempo. O que para muitos pode significar uma depressão profunda, para Leo Haines serve de combustível.
Menino foi dado como morto | Foto: Reprodução
Fadado a morte pelos médicos, o menino de cinco anos já superou o seu tempo “limite” de vida – um ano – e agora inaugura sua própria exposição de arte.

Leo nasceu com paralisia cerebral e uma doença terminal que afeta suas pulmões e o coração. Os médicos disseram para sua mãe, que a criança iria morrer no seu primeiro ano de vida. Mas a força e o espírito de luta do menino, o fizeram vencer obstáculos. Depois de ficar internado por cerca de um ano, desde que nasceu, Leo foi finalmente para casa.

Lá, ele começou a pintar em folhas de papel ao lado de sua avó, como se fosse uma brincadeira. Porém, Marianna Thomas, viu que além da distração do neto tinha uma ponta de talento nas suas pinturas e sempre as guardou.

Quatro anos depois, Leo, tem uma coleção de 40 pinturas, que lembram o artista abstrato norte-americano Jackson Pollock.
Pintar é seu passatempo preferido | Foto: Reprodução
Sua família decidiu então abrir uma exposição com as artes feitas pelo menino, onde estão sendo vendidas. O dinheiro arrecadado irá para entidades beneficentes.

Avô de Leo, Brian Thomas, explicou para o jornal Daily Mail a descoberta da esposa: “Marianna, é uma conhecida artista local e começou a ajudar o Leo, mesmo sem ele perceber. Ela sempre o incentivou, dando-lhe uma tela e espalhando potes de tinta pelo chão. Era “automático”. Toda criança gosta de tinta.”

“Pintar é o seu passatempo favorito”, completou o vovô.

Segundo a família do menino, é comum que as pessoas entrem e elogiem os trabalhos. “Certa vez me perguntaram se era eu quem pintava”, contou Brian.

“O homem pensou que tudo aquilo tinha sido pintado por um adulto, foi quando apontei para a parede onde está a história de Leo. Imediatamente ele comprou a pintura. O acervo que temos, equivale a uns dois anos de trabalho do meu neto”, explicou o avô.

Leo nasceu com paralisia cerebral e estenose terminal da veia pulmonar, doença que faz com as veias que correm do seu coração para os pulmões, fiquem eventualmente bloqueadas, condição que o mataria.

Após o nascimento os médicos disseram a sua mãe, que era improvável que o menino vivesse mais de um ano. Mas Leo, que ainda sofre de surdez intermitente, lutou, venceu os laudos médicos, foi para casa e desenvolveu um fascínio pela arte como parte da terapia que o ajuda a se comunicar. Agora ele cria obras abstratas deslumbrantes, cheias de sentimento e cores.

“Seu grande problema é capacidade de se comunicar. A paralisia o afeta bastante”, acrescentou Bryan.

As pinturas estão sendo comercializadas por preços que variam de 4 a 110 libras. Todas as receitas vão para a unidade infantil do Musgrove Park Hospital, onde recebe tratamento.

Fonte: O Dia Online

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