O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou ontem (13/10), o Plano Nacional Contra a Dengue. O programa contará com uso de novas tecnologias para diagnóstico e medição de infestação por áreas, reforço das Forças Armadas e trabalho interministerial para agilizar tomada de decisão do governo em caso de nova epidemia, como viveu o Rio este ano. O estado recebeu atenção especial do ministério e foi tratado como um exemplo a não ser seguido para a elaboração do plano. No início de novembro, 2.500 bombeiros ganharão as ruas do Rio para combater focos do mosquito.O ministério também vai organizar um “protocolo de atendimento a idosos e pessoas com problemas cardíacos”, para priorizar o atendimento. Também está prevista a distribuição de 200 mil capas para caixas d’água. Os bairros terão medição diária do índice de infestação, repassada em formato de boletim, graças a uma gaiola química que atrai as fêmeas do mosquito e equipamento de laboratório para diagnosticar a doença em 15 minutos. Locais de atendimento para hidratação também serão construídos.

Do acréscimo de R$ 128 milhões para combate à doença no Brasil, o Rio receberá R$ 18,6 milhões, o maior repasse dos 12 estados indicados como regiões de risco de epidemia do tipo 2. O ministro alega que faltou ao Rio rede de assistência primária e agentes do Programa de Saúde da Família. Temporão afirmou que o sistema de saúde do Rio é “totalmente esquizofrênico”. “O que aconteceu no Rio foi ruim. O combate ao vetor foi inadequado. E a atenção primária é de baixíssima qualidade, o que é um desafio ao novo prefeito”.

Temporão deixou claro que já dá o ano administrativo por acabado no Rio e conta com a parceria do futuro prefeito para evitar nova epidemia. Os novos secretários municipais de Saúde passarão por treinamento no ministério para padronizar conhecimentos sobre a doença.

Fonte: O Dia on line.

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