Cerca de 1,4 mil pessoas sobrevivem da separação do lixo do aterro em Duque de Caxias, criado à beira da Baía de Guanabara
Criado à beira da Baía de Guanabara, sobre área de manguezal – o berçário da vida marinha – e cercado pelos Rios Iguaçu e Sarapuí, o Aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, é a síntese de tudo o que não deve ser feito a respeito de descarte de lixo.

Funcionamento do aterro sanitário de Gramacho será encerrado no dia 23 de abril (Foto de arquivo)
Nos últimos 34 anos, todo o resíduo produzido pelo Rio de Janeiro e outras quatro cidades da Baixada Fluminen

se foi deixado ali. O resultado é uma montanha que alcança 60 metros de altura, no ponto mais alto, espalhada por 1,3 milhão de metros quadrados, assentada sobre um terreno gelatinoso, formado de argila.

Diante do risco de desastre ambiental, a desativação do maior lixão da América Latina é o grande compromisso assumido pela prefeitura do Rio às vésperas da Rio+20. A data prevista, amanhã, teve de ser adiada, no entanto, para maio para que um problema social seja resolvido – cerca de 1,4 mil pessoas sobrevivem da separação do lixo e tem de ser indenizadas.

Fonte: IG – Último Segundo.

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