Quando a terra treme, o Município de Angra dos Reis é a principal preocupação. As usinas nucleares da cidade recebem monitoramento constante do Instituto de Astronomia da USP. Segundo funcionários de Angra 1, o terremoto de 5,2 pontos na escala Richter não abalou nenhum sensor a ponto de disparar o alarme de emergência.

Equipamento da Estação Sismográfica detecta tremores das falhas geológicas mais próximas do Rio e em outros pontos do Brasil. O cuidado tem o objetivo de evitar vazamento de radioatividade provocado por terremotos.

Apesar de a probabilidade de um acidente radioativo ocasionado por tremores ser praticamente descartada, a estrutura das usinas foi elaborada para suportar terremotos.

Como a cidade concentra pesquisas e tecnologia de detecção de tremores, Angra sediará uma das estações da Rede Sismográfica que o Observatório Nacional pretende criar em todo o Brasil. Outra ficará em Vassouras e o Estado do Rio pode ganhar mais 6. O Observatório Sismológico da UnB quer investimento de um milhão de dólares para ampliar a rede. Hoje, há 50 observatórios e o objetivo é chegar a 90.

Como se proteger

Especialistas da UnB orientam como se comportar durante um terremoto. A dica principal é, dentro do possível, não entrar em pânico.

Proteja-se antes de pensar em objetos pessoais;
Se estiver deitado, coloque um travesseiro sobre a cabeça;
Outra forma de proteção é ficar sob uma mesa ou sob batente de uma porta;
Apague rapidamente fontes de fogo que estiverem acesas;
Não saia de casa correndo;
Não se aproxime de vias estreitas e muros;
Se estiver fora de casa, procure um abrigo a pé;
Mantenha-se afastado de barrancos e precipícios;
Oriente quem estiver mais assustado que você.

Fonte: UnB, 2008

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