Acidentes com afogamentos em piscinas representam 53% de todos os casos de afogamento entre crianças entre um e nove anos. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar, juntamente com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, Sobrasa, trabalham para a prevenção e redução de acidentes e afogamentos.

De acordo com as informações passadas pelas duas entidades, no Brasil, 20 pessoas morrem afogadas todos os dias e o afogamento é a segunda causa de morte em crianças de um a nove anos de idade e a terceira entre dez e 19 anos. Para tentar reduzir o número de casos neste verão, a Sobrasa lançou a campanha “Piscina Segura”. Conforme a entidade, que é uma Organização Não Governamental (ONG) que recebe a colaboração de diversos bombeiros militares, com cinco atitudes é possível aumentar em 95% a segurança contra afogamentos.

Para os pais, três alertas principais: aprender como agir em emergências aquáticas, não estar a mais do que um braço de distância da criança, mesmo na presença de um guarda-vida, e restringir a entrada das piscinas residenciais com o uso de grades ou cercas, a uma altura que impeça crianças de entrar no recinto da piscina sem um adulto. Além disso, ter ralos antiaprisionamento e também um sistema de desligamento da bomba, caso necessário. Já para piscinas de academias, clubes ou hotéis, a indicação é sempre ter a presença de um guarda-vida habilitado para o trabalho e permanecer próximo e atento à criança.

“Os itens são uma tentativa de padronização de quais são os requisitos para uma piscina ser segura. Mas, para se evitar afogamentos, duas atitudes devem ser feitas: uma barreira física na área da piscina, para evitar que a criança tenha acesso ao local e também a supervisão de um adulto”, explica o tenente Fregapani, do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e da diretoria da Sobrasa.

Fonte: Revista Emergencia

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