A cidade de Campinas, no interior paulista, já confirma 524 casos de dengue este ano, de acordo com relatório da Secretaria Municipal de Saúde divulgado ontem. No último balanço, do dia 23, eram 359. O relatório atualizado aponta seis casos de dengue com complicações e a confirmação de um caso de febre hemorrágica, importado da Bahia. Todos os pacientes passam bem, segundo a secretaria.

As áreas com maior número de casos são comunidades na abrangência do Centros de Saúde (CSs) Conceição (leste); Pedro de Aquino (Balão do Laranja), Perseu Leite de Barros e Florence (noroeste); Barão Geraldo, Santa Mônica, São Marcos e Aurélia (norte); Vista Alegre, Tancredão e Vila União (sudoeste); Paranapanema, Domingos e São José (sul).

Segundo a prefeitura, o aumento de casos neste início de ano pode estar relacionado ao forte calor e ao elevado volume de chuvas. Outro fator que pode estar contribuindo para o crescimento das notificações é a circulação do sorotipo viral DEN-1, o que motivou o Ministério da Saúde a alertar todas as unidades da federação, pois esse sorotipo, que circulou com mais intensidade na década de 90, voltou a predominar em alguns Estados no fim do ano passado.

Controle

A Vigilância em Saúde de Campinas intensificou as medidas de controle da doença. Foram contratados 200 Ajudantes de Controle Ambiental, totalizando 350 pessoas envolvidas diretamente no combate à dengue em campo.

Também há mais rigor da Secretaria de Saúde no uso dos instrumentos da Vigilância Sanitária em relação aos munícipes que mantiverem em seus domicílios condições propícias para a proliferação do mosquito da dengue, especialmente as pessoas que impedirem o acesso das equipes que atuam no combate à doença ou que mantiverem imóveis fechados ou abandonados.

Até então, Campinas aplicava penalidades apenas a estabelecimentos comerciais. A partir de agora, se forem esgotadas as abordagens que já ocorrem na rotina, frente a uma situação de risco, com o proprietário impedindo o acesso das equipes, o munícipe fica sujeito a penalidades, o que inclui multa com valores que hoje variam entre R$ 1.200 a R$ 6.400.

Fonte: Estadão.com.br/Saúde

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